O manejo de tecnologias com componente florestal em propriedades rurais pode ser muito benéfico para produtores(as), já que reúnem bons resultados e eficiência. E os ganhos ocorrem em diferentes áreas: ambiental, econômica e social. 

Dentre os ambientais, pode-se destacar o maior estoque de carbono nos solos e na biomassa aérea onde há o componente implementado, a redução das emissões de gases de efeito estufa, além da melhoria da infiltração de água no solo. “Um outro benefício ambiental é o sombreamento proporcionado pelo componente arbóreo. Os animais que pastejam nessas áreas apresentam parâmetros respiratórios e de temperatura inferiores aos animais em pleno sol. Com isso aumentam a produção de leite e carne, além de reduzirem o consumo de água”, explica Marina Lima, gerente de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do PRS – Cerrado.

Nos benefícios econômicos, há diversificação da renda. Se um produtor(a) sai de um monocultivo e parte para o manejo integrado entre o componente florestal e outras culturas, por exemplo, é possível gerar mais receita e diversificar a produção. “Por meio da diversificação da renda do(a) produtor(a), pode-se observar também uma redução da migração das famílias para as cidades, já que a permanência no campo se torna mais atrativa por conta da geração de empregos ao longo do ano”, completa Marina, sobre o benefício social. 

Tecnologias apoiadas pelo PRS – Cerrado

Uma das tecnologias produtivas sustentáveis apoiadas pelo Projeto Rural Sustentável – Cerrado é a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), sinônimo de Sistemas Agroflorestais (SAFs). A ILPF tem três modalidades que contemplam o componente florestal: Integração Lavoura-Floresta, Pecuária-Floresta, e a própria ILPF. 

Veja o vídeo abaixo e saiba mais sobre o componente florestal: