Crédito Rural: PRS – Cerrado lança cartilhas com informações essenciais sobre o tema

O acesso ao crédito rural é um passo importante para quem deseja investir, ampliar ou melhorar sua produção no campo. Pensando em apoiar esse processo, o Projeto Rural Sustentável – Cerrado preparou uma série de materiais informativos gratuitos que ajudam a entender melhor como funciona o crédito rural no Brasil, principalmente em um cenário voltado para a implantação das tecnologias de baixa emissão de carbono no Cerrado brasileiro.

As publicações incluem o folder “Soluções de Crédito Rural” e as cartilhas “Guia de Acesso ao Crédito Rural” e “Crédito Rural na Prática”. De forma clara e direta, os materiais explicam:

  • O que é o crédito rural;
  • Quais são os principais tipos disponíveis;
  • Quem pode acessar;
  • Documentos necessários;
  • E como gerir e aplicar os recursos na prática.

Esses conteúdos foram desenvolvidos especialmente para pequenos(as) e médios(as) produtores e produtoras rurais do Cerrado, além de serem úteis também para técnicos(as), lideranças de organizações socioprodutivas – cooperativas e associações – e gestores(as) públicos(as). Pensando nisso, os materiais estão sendo utilizados nos Dias de Campo: Oficinas de Crédito Rural como forma de apoio às ações com as OSPs parceiras do Projeto.

Acesse gratuitamente os materiais pelos links abaixo!

Folder - Soluções de Crédito Rural

Cartilha Vol. 1 - Guia de Acesso ao Crédito Rural

Cartilha Vol. 2 - Crédito Rural na Prática

O que você encontra em cada material?

Os materiais lançados trazem informações práticas sobre o acesso ao crédito rural. O folder “Soluções de Crédito Rural” apresenta um panorama das principais linhas de crédito disponíveis para a agricultura familiar, detalhes sobre finalidades, condições, limites, taxas de juros e opções de financiamento voltadas para práticas sustentáveis e tecnologias de baixa emissão de carbono no Cerrado.

A cartilha “Guia de Acesso ao Crédito Rural” orienta produtores(as) sobre como buscar financiamento agrícola, explicando as etapas, documentos necessários e principais modalidades de crédito, com foco no desenvolvimento rural sustentável.

Já a cartilha “Crédito Rural na Prática” mostra, por meio de exemplos reais, como utilizar o crédito rural no dia a dia da propriedade, abordando desde o planejamento financeiro até a aplicação dos recursos em atividades como plantio e recuperação de pastagens, além de dicas para uma gestão eficiente e responsável.

Juntos, esses materiais oferecem um conteúdo didático e acessível, facilitando o entendimento e o uso do crédito rural por quem vive e trabalha no campo.

 


Desenvolvimento Rural no Cerrado Mineiro é tema de evento Pré-COP 30

O Projeto Rural Sustentável – Cerrado foi um dos destaques do evento “Pré-COP 30 – Desenvolvimento Rural no Cerrado Mineiro”, realizado no último dia 28 de maio, em Belo Horizonte (MG). O encontro reuniu mais de 100 técnicos(as), pesquisadores(as) e gestores(as) públicos com o objetivo de discutir o futuro da agropecuária no Cerrado mineiro, com foco na sustentabilidade e na adoção de práticas, políticas e programas de baixa emissão de carbono.

Promovido pela Superintendência Federal de Agricultura de Minas Gerais (SFA/MAPA) em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (SEAPA), o PRS - Cerrado, e outras instituições, o evento foi uma importante preparação para a COP 30, que acontecerá em 2025, no Brasil.

Destaques da programação

Dentre as autoridades presentes no evento estava o Superintendente de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Everton Paiva, o Diretor Técnico da EMATER-MG, Nauto Martins, o Chefe Geral da Embrapa Milho e Sorgo, Frederico Duraes, o Gerente de Desenvolvimento de Negócios do Consulado do Reino Unido, Maurício Guimarães, entre outros.

Um dos destaques da programação foi a palestra do Diretor Presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) e Coordenador Geral do PRS – Cerrado, Luís Tadeu Assad, que apresentou as experiências e resultados do Projeto em Minas Gerais. A fala abordou ações concretas realizadas junto a pequenos(as) e médios(as) produtores(as), como o incentivo ao uso de tecnologias sustentáveis, regularização ambiental e acesso ao crédito rural.

Em outro momento, o Coordenador de Cooperação e Desenvolvimento Sustentável do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Venâncio, trouxe uma contextualização da COP 30 e o papel do governo brasileiro e das entidades em levar pautas sustentáveis pertinentes para a conferência.

Após a finalização do evento, será elaborado um documento-síntese contendo as potencialidades, desafios e sugestões que possam trazer contribuições do desenvolvimento sustentável do Cerrado mineiro para a agenda da COP 30.

 

Pré-COP 30 – Desenvolvimento Rural no Cerrado Mineiro
Pré-COP 30 – Desenvolvimento Rural no Cerrado Mineiro

 

Pré-COP 30 – Desenvolvimento Rural no Cerrado Mineiro
Pré-COP 30 – Desenvolvimento Rural no Cerrado Mineiro

 

Pré-COP 30 – Desenvolvimento Rural no Cerrado Mineiro
Pré-COP 30 – Desenvolvimento Rural no Cerrado Mineiro

 


PRS - Cerrado vai ao Mato Grosso do Sul para rodada de articulações

O Projeto Rural Sustentável - Cerrado passou por mais uma rodada de articulações visando novas possibilidades de ações em conjunto. Dessa vez, o destino foi Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, nos dias 02 e 03 de abril. O Coordenador Geral do PRS - Cerrado, Luís Tadeu Assad, a Coordenadora de Campo, Marília Ramos, e a Coordenadora de Campo Estadual, Jéssyca Stanieski estiveram presentes na sede da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (AGRAER), na Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC) e na Superintendência Federal de Agricultura de Mato Grosso do Sul (SFA-MS).

Na primeira parada, a equipe foi recebida na sede da AGRAER pelo chefe do setor de ATER, Arnaldo Santiago Filho. O objetivo foi apresentar as possibilidades de ações conjuntas, como capacitações e seminários voltados para a agropecuária de baixa emissão de carbono. “Por meio da reunião, decidimos fazer um acordo de cooperação técnica que envolve ações como a jornada técnica com os cursos EAD e depois presencial, além dos seminários de crédito rural e legislação ambiental. Agora, os próximos passos serão viabilizar esse acordo e avançar nesse propósito”, ressalta Arnaldo.

Na AGRAER, também participaram a Chefe do setor Ambiental, Leda Perdomo, a Assessora da Gerente de Desenvolvimento Agrário, Rosemeire Borges, e as servidoras do Setor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Lilian Oliveira e Aldione Soares.

Os debates sobre o acordo de cooperação técnica seguiram junto à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC) com a presença do Secretário Executivo de Agricultura Familiar, de Povos Originários e Comunidades Tradicionais, Humberto de Mello Pereira. “Nós temos acompanhado todo o processo que envolveu o desenvolvimento das comunidades atendidas no PRS - Cerrado e entendemos que a Secretaria pode dar maior capilaridade e fazer com que, de forma transversal, outras políticas públicas cheguem a esse público beneficiado do Projeto. Estamos bastante otimistas com esse termo de cooperação que representa parcerias importantes envolvendo a agricultura familiar no nosso estado”, destaca o Secretário Humberto.

Também estiveram presentes, na SEMADESC, o Coordenador de Agricultura, Fernando Nascimento, e o Coordenador de Apoio à Inclusão Sanitária, Agroindústria e Certificação da Produção Familiar, David Lourenço.

Por fim, o PRS - Cerrado se reuniu com a Superintendência Federal de Agricultura de Mato Grosso do Sul para atualizar a SFA-MS em torno das ações do Projeto no estado, ilustrando, assim, o impacto positivo das atuações junto aos(às) beneficiários(as) sul-mato-grossenses. Junto à equipe, estava o Superintendente José Antonio Roldão, e o Chefe da Divisão de Desenvolvimento Rural, Márcio Menegazzo.


PRS - Cerrado: novas propriedades e oportunidades marcam a extensão do Projeto

O ano de 2025 já nos trouxe boas notícias: o Projeto Rural Sustentável - Cerrado ganhou uma extensão de prazo! Isso significa mais recursos e mais atividades para darmos continuidade aos nossos propósitos de sustentabilidade no meio rural junto aos nossos(as) beneficiários(as). Dessa forma, seguimos firmes na missão de aumentar a produtividade agrícola sem agredir o meio ambiente, visando mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e aumentar a renda de pequenos(as) e médios(as) produtores(as) no Cerrado.

Agora, com a extensão do Projeto, teremos mais tempo e recursos para gerar ainda mais impacto real na vida dos(as) beneficiários(as). O ano de 2025 será cheio de ações importantes, principalmente de assistência técnica e fortalecimento das OSPs, estamos muito animados pelo que está por vir, então, fiquem ligados!”, compartilha a Coordenadora Operacional do PRS - Cerrado, Kamila Rocha.

Confira algumas das atividades que estão previstas para os próximos meses no campo:

  • Seleção de 30 novas Unidades Demonstrativas (UDs);
  • Seleção de 600 novas Unidades Multiplicadoras (UMs) e 5 novas Organizações Socioprodutivas (OSPs), totalizando 1.800 produtores(as) com acesso ao crédito melhorado;
  • Novos Dias de Campo.

Além disso, muitas ações de capacitação também estão sendo planejadas para disseminar conhecimentos entre produtores(as), estudantes, técnicos(as) e gestores(as). Entre essas atividades, estão a realização de uma Jornada de Aprendizagem nos estados, cursos para os Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATECs), e seminários técnicos especializados.

Novos benefícios

As novas OSPs selecionadas receberão diversos benefícios durante a participação no Projeto, entre eles estão: Plano de Negócios (PN), Benefícios Coletivos (BCs), Assistência Técnica Organizacional (ATO), participação em ações de intercâmbio com outras organizações produtivas, Dias de Campo e divulgação da organização em eventos. Já as UDs e UMs receberão assistência técnica especializada, além de também poderem participar das ações e eventos do Projeto. Para as propriedades que já fazem parte do PRS - Cerrado, haverá a ampliação das atividades de ATER, com foco na implantação de tecnologias.

Em breve, novas informações serão divulgadas e o cadastro para novas OSPs e UMs será disponibilizado.

Sobre o PRS - Cerrado

Com atuação em quatro estados brasileiros, o Projeto Rural Sustentável - Cerrado tem como objetivo mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e aumentar a renda de pequenos(as) e médios(as) produtores(as) no bioma Cerrado, por meio da implementação de tecnologias de baixa emissão de carbono.

O projeto é resultado de uma Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional, e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) como responsável pela sua execução e administração. A Embrapa é a responsável pela coordenação científica e a Associação Rede ILPF pelo apoio técnico.

Clique aqui para saber mais sobre o Projeto.


Reuniões do PRS - Cerrado em Minas Gerais trazem possibilidades de novas ações

Nos dias 19 e 20 de março, o Projeto Rural Sustentável - Cerrado foi até Belo Horizonte, em Minas Gerais, para uma rodada de articulações com entidades da região, visando novas possibilidades de ações em conjunto. O Coordenador Geral do PRS - Cerrado, Luís Tadeu Assad, a Coordenadora de Campo, Marília Ramos, e o Coordenador de Campo Estadual, Victor Oliveira, estiveram presentes na sede da EMATER-MG, na Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (SFA-MG) e no Instituto Estadual de Florestas (IEF).

As reuniões se iniciaram na EMATER-MG, onde foram discutidas novas ações de capacitação e eventos, com a prospecção de um seminário realizado em parceria com a empresa no estado, além de outros temas envolvendo a agropecuária de baixa emissão de carbono.

Este encontro foi uma oportunidade fundamental para fortalecer parcerias estratégicas e alinhar ações em prol do desenvolvimento agropecuário sustentável em nosso estado, de forma a alcançar a neutralidade de emissões líquidas de gases de efeito estufa no território estadual até 2050, conforme compromisso da campanha Race to Zero [campanha global da ONU]”, destaca Roberth Rodrigues, Superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Secretaria de Estado de Agricultura Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, SEAPA, durante a segunda parada do PRS - Cerrado em Minas Gerais, desta vez, na Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária.

Por lá, as novas possibilidades de ações foram novamente debatidas e apoiadas. Para Carlos Roberto de Castro, Auditor Federal Agropecuário da SFA-MG, “diante da importância dessa pauta sustentável, nós precisamos sensibilizar a sociedade como um todo, principalmente os técnicos envolvidos nesse processo. Para isso, alguns cursos ou eventos realizados aqui no estado podem ser boas ferramentas. Foi uma reunião muito produtiva e espero que essa seja a primeira de muitas outras para que possamos, juntos, trabalhar nessa direção da mitigação dos gases de efeito estufa”.

O terceiro e último encontro focou na prospecção de uma valiosa participação do Instituto Estadual de Florestas (IEF) nas novas ações do Projeto, principalmente dentro do tema de regularização ambiental. A parceria traria a capacitação como uma ferramenta mais estratégica para o estado de Minas Gerais, incluindo a realização de cursos presenciais para técnicos(as) e o seminário já debatido com a EMATER.

Segundo a Coordenadora de Campo do PRS - Cerrado, Marília Ramos, a parceria seria benéfica para os dois lados. “O PRS busca em sua essência trazer mudanças transformadoras para os territórios onde atua e ganhar força e permanência, mesmo no pós projeto, quando ancorado em políticas públicas complementares, como as desenvolvidas pelo IEF”, ressalta.

Nos próximos dias, o PRS - Cerrado seguirá em busca de novas parcerias nas áreas de atuação do Projeto.







Florestas impulsionam segurança alimentar e a sustentabilidade no Cerrado

Fonte de alimentos, medicamentos e matérias-primas – as florestas estão presentes no nosso cotidiano mesmo que de forma indireta. Responsáveis por abrigar uma grande biodiversidade, elas possuem importância na manutenção do equilíbrio ambiental global, afetando diretamente na regulação do clima. Neste 21 de março, data proclamada na Assembleia Geral das Nações Unidas como o Dia Mundial das Florestas, é fundamental relembrar da grandeza desses ecossistemas ricos e diversos, compostos por árvores, plantas, animais, sementes, e tantos outros elementos.

Florestas e alimentos

As florestas desempenham um papel fundamental na produção de alimentos, pois fornecem solos ricos em nutrientes, regulam o ciclo da água e do carbono e abrigam uma grande biodiversidade essencial para a polinização e o controle de pragas naturais. Além disso, muitas comunidades dependem diretamente dos recursos florestais para a colheita de frutos, sementes, castanhas e outros produtos que garantem a segurança alimentar e geram renda.

A cada ano, um tema é escolhido para ser debatido no Dia Mundial das Florestas. Em 2025, as discussões giram em torno das Florestas e alimentos, principalmente no papel crucial das florestas na segurança alimentar das famílias brasileiras.

No Cerrado, 60% da produção agrícola do Brasil e 22% das exportações globais de soja têm origem do bioma, segundo o relatório Cerrado: Produção e Proteção, desenvolvido pela iniciativa Tropical Forest Alliance, do Fórum Econômico Mundial. Diariamente, produtores e produtoras rurais conseguem o seu sustento no campo e, diante do crescente debate sobre sustentabilidade, buscam equilíbrio entre produção e conservação ambiental.

Sandra Aparecida Alves, diretora e representante da AGROBIO, uma das Organizações Socioprodutivas (OSPs) parceiras do Projeto Rural Sustentável - Cerrado em Catalão (GO), destaca a importância de um dos elementos presentes nas florestas – as sementes – para fortalecer a produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e em transição agroecológica. "Não é possível produzir comida limpa e de qualidade sem acesso a sementes não transgênicas. Elas se adaptam à realidade do produtor, fortalecendo a produção e garantindo que cheguem ao consumidor final, melhorando a renda e a qualidade de vida no campo", explica.

Florestas e tecnologias

A importância das florestas também se reflete no uso de tecnologias sustentáveis, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Segundo Eduardo Assad, doutor em Manejo e Ciências da Água e pesquisador da FGV e UNICAMP, essa tecnologia aumenta a produtividade e traz benefícios econômicos, sociais e ambientais. Essa estratégia de produção utiliza diferentes atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área, buscando sinergia entre seus componentes e contemplando a adequação ambiental e a viabilidade econômica.

"Quando esses sistemas são integrados, a terra é utilizada em 100% do tempo, evitando a degradação do solo e reduzindo a emissão de gases de efeito estufa. Com a introdução de árvores, os benefícios aumentam ainda mais, pois o solo vivo captura carbono da atmosfera", explica Assad em entrevista para o Programa Conservar e Produzir: Cerrado.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), o Brasil conta com aproximadamente 485 milhões de hectares de florestas naturais e quase 10 milhões de hectares de florestas plantadas. A relação entre atividades florestais e comunidades rurais é forte: de um lado, as florestas naturais abrigam populações tradicionais; de outro, o manejo de reservas e o plantio de árvores representam alternativas econômicas para pequenos(as) e médios(as) produtores(as).

No âmbito do Projeto Rural Sustentável - Cerrado, o aumento da renda desses(as) produtores(as) é um dos principais objetivos, juntamente com a redução da emissão de gases de efeito estufa. Para isso, o projeto incentiva a adoção de tecnologias produtivas de baixa emissão de carbono, como os sistemas ILPF, os Sistemas Agroflorestais (SAFs) e a Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD).

Dessa forma, as florestas continuam a desempenhar um papel fundamental na segurança alimentar, na conservação ambiental e na promoção de uma economia rural mais sustentável.

 

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O que vem por aí no PRS - Cerrado?

Após um 2024 repleto de ações importantes rumo a uma agropecuária mais sustentável no Cerrado, começamos o ano de 2025 com novos planos desenhados especialmente dentro do nosso objetivo principal – mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Entre as principais atividades que permeiam a atuação do Projeto Rural Sustentável - Cerrado e nos ajudam a alcançar objetivos sustentáveis, estão a disseminação de conhecimentos por cursos de capacitação e a adoção de tecnologias produtivas de baixa emissão de carbono. Por meio dessas ações, é possível aumentar a produtividade agrícola sem que haja impacto ambiental, além de também aumentar a renda de pequenos e médios produtores(as) rurais.

E mais um ano continuamos juntos(as) nesse compromisso! Confira alguns dos próximos passos do Projeto para 2025:

  • 4ª Rodada de ATER Coletiva

Em 2025, teremos mais uma rodada das ATERs Coletivas, um momento de intercâmbio de experiências entre as instituições de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e os(as) beneficiários(as) do PRS - Cerrado. Os eventos, geralmente em formato de Dia de Campo, fazem parte da trilha de UM do Projeto, com atividades distribuídas pelos estados de atuação Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Veja como foi a última rodada das ATERs Coletivas e os importantes temas abordados por ela.

  • Defesas das dissertações da 2ª e 3ª Edição do Mestrado Profissional

Os mestrandos da 2ª e 3ª Edição do Mestrado Profissional do Projeto Rural Sustentável - Cerrado, realizado em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), começarão a defesa de suas teses em 2025. Mais de 40 estudantes dos quatro estados de atuação do Projeto passaram pelas últimas duas edições, as quais foram compostas por atividades remotas e presenciais. O Mestrado é um curso de pós-graduação stricto sensu oferecido por meio de dois programas da UFLA: o Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia da Produção Animal – PPGCTPA e o Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável e Extensão – PPGDE.

Relembre a última semana presencial da 3ª edição do Mestrado Profissional.

  • Oficinas das Famílias

As atividades, que irão encerrar a Trilha de Fortalecimento de Organizações Socioprodutivas (OSPs) e Formação de Lideranças, serão voltadas para as famílias de produtoras e produtores rurais do Projeto Rural Sustentável - Cerrado. A ocasião também será uma oportunidade para trabalharmos com as temáticas de Gênero e Juventude no campo.

Organizações Socioprodutivas participam de Oficinas de Formação de Lideranças

  • Trilha EaD

Após o sucesso dos polos presenciais realizados em 2024 para produtores e produtoras rurais, e pensando na aproximação da Educação a Distância com o público do Projeto, daremos início à novas trilhas de capacitação do EaD. Desta vez, as atividades irão focar em polos presenciais para Gestores Públicos e ATECS.

EaD Introdutório: Polos Presenciais reuniram mais de 280 produtores(as) rurais.

  • Seminários Temáticos

Além do Seminário EaD, outros eventos estão sendo planejados de acordo com cada frente de atuação do PRS - Cerrado. O objetivo é aproximar e fortalecer, cada vez mais, o vínculo dos beneficiários(as) e parceiros com o Projeto, ao mesmo tempo em que novas experiências e conhecimentos são compartilhados e adquiridos.

Leia também:
Integração e inovação: confira a Retrospectiva do PRS - Cerrado em 2024


Futuro Sustentável: o que dizem os especialistas sobre as mudanças climáticas?

O Brasil possui uma situação muito peculiar do ponto de vista de emissões de gases de efeito estufa, onde 52% das nossas emissões estão associadas ao desmatamento de florestas tropicais, no caso a Amazônia, e cerca de 30% das emissões associadas à produção de alimento, como é o caso do Cerrado. É o que afirma Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo em entrevista para o Projeto Rural Sustentável - Cerrado.

Essas emissões podem ser de metano com relação à pecuária, ou emissões de dióxido de carbono por um uso inadequado do solo na produtividade agrícola. A qualidade do solo e a produtividade agrícola dependem de um ambiente saudável e equilibrado, o que é possível ao manter o carbono no solo, alimentando bactérias que fixam o nitrogênio nas plantas.

Ainda segundo o professor Paulo Artaxo, “investir em larga escala em restauração florestal é um dos caminhos que o Brasil tem que seguir se quisermos ter, nas próximas décadas, a mesma produção de alimentos que temos hoje”. Essa é uma ação importante que deve estar presente na realidade brasileira e ela já é uma das ações objetivas do PRS - Cerrado, que visa mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e aumentar a renda de pequenos(as) e médios(as) produtores(as) no bioma Cerrado, promovendo a adoção de tecnologias produtivas de baixa emissão de carbono, como a Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD) e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

https://www.youtube.com/watch?v=S62gq-tl8lM&list=PLb97GwY49gU_oyfl7Hi-Fe2b-7WZhsrAQ&index=1&pp=iAQB

Para o climatologista Carlos Nobre, “se você pratica uma agricultura regenerativa, utiliza os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, você torna a agricultura muito mais resiliente com relação aos extremos climáticos que já estão acontecendo. Você aumenta muito a qualidade da agricultura e a resiliência, tornando a atividade também mais econômica”.

E o desafio de fazer essa transformação para uma agricultura e agropecuária sustentável é completamente possível de ser superado pelo Brasil, segundo o especialista. Em 2015, o Brasil assinou o Acordo de Paris tendo como meta a redução de suas emissões de gases do efeito estufa em até 43% até 2030. O tratado internacional abrange mitigação, adaptação e financiamento à mitigação das mudanças climáticas.

O Brasil é um dos poucos países no mundo de grande emissão – nós somos os quintos maiores emissores – que pode ser o primeiro a atingir essa meta de emissão líquida zero em todos os biomas brasileiros”, destaca o climatologista.

https://www.youtube.com/watch?v=4riSPFLnFXA&list=PLb97GwY49gU_oyfl7Hi-Fe2b-7WZhsrAQ&index=2

Quando falamos especificamente do Cerrado, é importante lembrar do papel fundamental deste bioma na proteção dos recursos hídricos brasileiros. O Cerrado é um bioma com características particulares, de grande biodiversidade e cultura associadas a esses recursos naturais. Quando se junta tudo isso, é preciso saber os prejuízos ambientais e culturais que o desmatamento pode causar. Quem faz esse alerta é a ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, também em entrevista para o PRS - Cerrado.

Quando nós conseguimos reduzir o desmatamento, a gente consegue, de forma incrível, reduzir as emissões de CO2 [...] e o Brasil está comprometido a fazer isso evitando os efeitos indesejáveis dessa mudança, criando um novo ciclo de prosperidade que possa combater as desigualdades e melhorar a vida das pessoas, mas com sustentabilidade. Pensar na justiça climática é pensar não só em mudar a maneira de fazer, é pensar na nossa maneira de ser”, ressalta a ministra.

Para isso, é fundamental que se tenha uma economia diversificada, e a diversificação passa pelas atividades agrícolas, que devem aumentar a produção por ganho de produtividade com as inovações que já estão comprovadas, como também é o caso dos Sistemas Agroflorestais (SAFs), por exemplo.

https://www.youtube.com/watch?v=NQoWTvwW8mM&list=PLb97GwY49gU_oyfl7Hi-Fe2b-7WZhsrAQ&index=3

Em torno das consequências das mudanças climáticas para as minorias, a coordenadora de Justiças Climáticas do Ministério dos Povos Indígenas, Suliete Baré, também faz o seu alerta: “Quando se destrói o meio ambiente para construção de grandes empreendimentos, você está diretamente e indiretamente atingindo as minorias, nesse caso, os povos indígenas, que também sofrem as consequências dos desastres ambientais.

Segundo Suliete, as atividades humanas estão interferindo de forma negativa na questão climática e o mundo inteiro precisa estar mais atento para mudar isso.

Não tem como falar de mudanças climáticas e do enfrentamento à crise climática sem falar da proteção das terras indígenas e dos saberes tradicionais dos povos indígenas, que vêm há séculos cuidando e protegendo as florestas [...] povos indígenas, inclusive, que não estão presentes somente na região amazônica, mas em outros biomas também”, lembra a especialista.

https://www.youtube.com/watch?v=t2NmvQP5k1Y&list=PLb97GwY49gU_oyfl7Hi-Fe2b-7WZhsrAQ&index=4

Para falar de sustentabilidade, a primeira coisa que deve ser estabelecida são quais os objetivos que serão aplicados em cada propriedade para torná-la sustentável. Um desses grandes marcos de objetivos é a Agenda 2030 da ONU, que fala sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas a serem atingidas até 2030 para um mundo melhor para todos os povos e nações.

Carlos Gregório, professor de Agricultura Sustentável da Universidade Politécnica de Madri, na Espanha, indica os primeiros passos para aplicar tais objetivos na atividade agrária: “A primeira coisa que precisamos olhar são os quatro grandes atributos da sustentabilidade – econômica, social, ambiental e de governança. Esses quatro atributos têm a mesma importância e irão definir a sustentabilidade de uma propriedade.

A sustentabilidade econômica foca na geração e distribuição de uma renda mais justa, utilizando meios que preservem os recursos naturais. O lado social se liga ao conjunto de ações que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas através da diminuição da desigualdade social e a garantia de acesso a serviços básicos como saúde e educação, por exemplo. No ambiental, está o respeito à biodiversidade e o uso consciente dos recursos naturais, de modo que eles não se esgotem para as próximas gerações. E, por fim, o atributo da governança foca no fortalecimento das governanças locais e no comprometimento das mesmas para que sigam as normas ambientais e se organizem adequadamente em todas as questões sustentáveis.

https://www.youtube.com/watch?v=VpIqEdsfBpY&list=PLb97GwY49gU_oyfl7Hi-Fe2b-7WZhsrAQ&index=5

Da década de 70 para os dias atuais, o Brasil saiu de uma situação de insegurança alimentar e fez a grande mudança que hoje é chamada de agricultura adaptativa, ou regenerativa. Hoje, o país é o maior exportador de alimentos do mundo, uma vantagem competitiva muito grande ao considerar território, recursos naturais e a competência para produzir com sustentabilidade.

Quem pontua essa informação é Renata Miranda, Ex-secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Segundo ela, os desafios sociais existem e o Brasil ainda tem algumas escalas econômicas para subir, mas é importante que possamos compreender o potencial do país em questão de agropecuária sustentável.

E quando falamos de Cerrado, o bioma tem um significado muito forte no desenvolvimento do país. O Cerrado não tem só um valor histórico, mas tem também um componente importante nessa produtividade que nos orgulha tanto. [...] Aquele produtor que não reconhece que é preciso preservar para produzir está corrompendo o sucesso futuro dele e das gerações que virão depois dele”, destaca Renata Miranda.

https://www.youtube.com/watch?v=1U5l5cVIQVk&list=PLb97GwY49gU_oyfl7Hi-Fe2b-7WZhsrAQ&index=6

Com atuação em quatro estados brasileiros – Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais – e em mais de 100 municípios, o PRS - Cerrado tem como diretrizes melhorar a renda e a qualidade de vida de pequenos produtores e produtoras rurais; garantir acesso à assistência técnica, à capacitação e ao crédito; fortalecer organizações socioprodutivas; investir em pesquisas sobre agropecuária sustentável; e disseminar a implantação de tecnologias de baixa emissão de carbono. Entre suas frentes de atuação, está o Programa de Capacitação, com atividades formativas para atender os diferentes públicos do projeto. São diversas atividades: Dias de Campo; cursos de Educação à Distância (EaD), em parceria com o Canal Futura; Mestrado Profissional, em conjunto com a Universidade Federal de Lavras (UFLA); Cursos Presenciais; e ações de empoderamento social.

O projeto é resultado de uma Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) como responsável pela sua execução e administração. A Embrapa é a responsável pela coordenação científica e a Associação Rede ILPF pelo apoio técnico.


Projeto lança livro Inovações Rurais no Cerrado: Pesquisas para prática sustentável

Está disponível o livro “Inovações Rurais no Cerrado: Pesquisas para a prática sustentável”. A publicação do Projeto Rural Sustentável - Cerrado simboliza a finalização das ações de pesquisa do Projeto e registra todos os principais resultados científicos alcançados por esse investimento ao longo de aproximadamente dois anos. A leitura é online e gratuita para todos(as).

Acesse e leia agora mesmo.

O livro contou com a contribuição de pesquisadores(as), analistas, técnicos(as), bolsistas e consultores(as) para a promoção do desenvolvimento rural sustentável no bioma Cerrado. Ao todo, são mais de 600 pessoas envolvidas na geração de resultados com impactos diretos na sustentabilidade do campo. Estudos que certamente incentivarão novas pesquisas, projetos e políticas públicas.

O livro foi oficialmente lançado no evento Seminário Final das Pesquisas e Apresentação da Produção Técnica e Acadêmica da 1ª Edição do Mestrado Profissional. A ocasião reuniu pesquisadores(as) e estudantes da primeira edição do Mestrado Profissional, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), para apresentarem os principais resultados das pesquisas e de seus trabalhos técnicos. O evento também foi transmitido online e ainda pode ser assistido no canal do IABSTV, no YouTube.

Inovação e Pesquisa no PRS - Cerrado

Em cerca de dois anos de execução das ações, o PRS - Cerrado apoiou financeiramente  a execução de projetos de pesquisa, totalizando mais de R$ 12 milhões investidos em 35 pesquisas, conduzidas por mais de 30 instituições. 

O objetivo foi a promoção da geração de conhecimento e fortalecimento de instituições de ensino e pesquisa no desenvolvimento de estudos relacionados à agropecuária sustentável e de baixa emissão de carbono no bioma Cerrado. As pesquisas foram divididas em duas linhas de atuação, sendo elas:

  • Pesquisas Direcionadas – englobam os projetos que objetivam responder às principais lacunas e demandas de conhecimento atuais sobre tecnologias de baixa emissão de carbono e temas afins, com colaboração direta da Embrapa;
  • Edital de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – foram selecionadas e viabilizadas pesquisas em modelos de produção sustentável nos territórios abrangidos pelo PRS – Cerrado, com a participação ativa de diversas instituições nacionais e regionais.

Saiba mais sobre as ações de Pesquisa do PRS - Cerrado.


11 de setembro é Dia Nacional do Cerrado

Savana mais biodiversa do planeta, berço das águas do Brasil e o segundo maior bioma do país: este é o Cerrado! E neste 11 de setembro, celebramos o Dia do Cerrado ao relembrarmos a grandeza deste bioma e os compromissos do Projeto Rural Sustentável - Cerrado frente aos principais desafios enfrentados por ele.

Cerrado: biodiversidade e desafios

Localizado no Planalto Central do Brasil, o Cerrado está presente em 11 estados, abrangendo 24% do território brasileiro e tendo uma extensão territorial de 2 milhões de quilômetros quadrados – a área equivale ao tamanho dos países Portugal, Espanha, França e Itália juntos! O bioma também é estratégico para a manutenção dos recursos hídricos na América do Sul devido às cabeceiras dos rios que alimentam as principais bacias hidrográficas do subcontinente. E é por conta disso que ele recebeu o nome de berço das águas do Brasil.

Apesar das funções vitais desempenhadas pelo bioma, a expansão agrícola que já domina cerca de 46% das áreas nativas do Cerrado tem sido uma das principais atividades responsáveis pelo aumento da quantidade de carbono na atmosfera. Portanto, por mais que o Cerrado carregue toda a sua biodiversidade consigo, o desmatamento, o calor extremo, a seca e os incêndios frequentes, trazem graves problemas ao funcionamento dos ecossistemas.

Para que haja uma estabilidade climática local e regional, é preciso pensar na conservação do Cerrado buscando evitar o desmatamento ilegal. Além disso, é importante promover uma agricultura sustentável ao recuperar as áreas degradadas e fortalecer os produtores e produtoras locais, garantindo a eles(as) acesso a recursos naturais e promovendo o aumento da produtividade da área.

PRS - Cerrado: em busca de um rural mais sustentável

Pensando nesses desafios, o Projeto Rural Sustentável - Cerrado assumiu o compromisso de promover soluções positivas para a natureza, realizando um trabalho em conjunto com todos os atores envolvidos na produção rural.

Com o objetivo geral de mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e aumentar a renda de pequenos(as) e médios(as) produtores(as) no bioma Cerrado, o Projeto vem promovendo práticas sustentáveis por meio da adoção de tecnologias produtivas de baixa emissão de carbono, fortalecimento de organizações produtivas locais, apoio e assistência técnica e extensão rural gratuita, além da facilitação do acesso ao crédito.

O nosso trabalho dentro do Projeto Rural Sustentável - Cerrado vem de um compromisso que todos nós buscamos com a sustentabilidade e com um bioma tão importante como o Cerrado. E fazemos isso de forma singular, sempre em conjunto com os(as) produtores(as) rurais. O resultado desse compromisso é alcançado quando trabalhamos em harmonia, visando um futuro próspero para o campo e para as próximas gerações”, destaca a Coordenadora de Campo do PRS - Cerrado, Marília Ramos.

Cursos de Educação a Distância (EaD), Mestrado Profissional, ações de popularização da agropecuária sustentável junto a escolas públicas, Cursos Presenciais e Dias de Campo são algumas das ações realizadas pelo Projeto desde 2019. Com atuação em 101 municípios presentes nos estados do Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, já são cerca de 3.700 propriedades rurais envolvidas, com mais de 500 Dias de Campo realizados, mais de 15 mil participantes em ações de sensibilização, treinamento e capacitação, 40 Organizações Socioprodutivas (OSPs) apoiadas e 12 milhões aplicados em pesquisa, tudo para alavancar o uso sustentável de 280 mil hectares de propriedades envolvidas.